Comeu em excesso no final de semana?
E hoje, segunda-feira, prometeu a si mesma que iria iniciar uma dieta!
Em que a restrição alimentar é vista como a única forma para emagrecer.
Aquela dieta da sopa, a da blogueira, a do chá emagrecedor, a do shake, a da zero glutén...
Será que de fato você comeu demasiadamente no final de semana ou se permitiu comer o que tinha vontade, sem se preocupar em contar as calorias?
Muitas mulheres vivem com esse dilema:
- comer o que gosta, o eu quer ou o que “pode” comer.
- olhar para o espelho com crítica e valorizar seus “defeitos”
E por isso, vivem em uma eterna dieta... uma briga com a balança que refletem no efeito sanfona de engorda e emagrece... uma busca insaciável por um corpo visto na revista, nas redes sociais que refletem de forma negativa em sua autoestima e autoconfiança.
A busca pelo o corpo ideal, aprovado socialmente, como fonte de felicidade e sucesso e que muitas vezes não corresponde ao corpo possível em função do seu biótipo, da sua história e da sua trajetória.
Todos esses pontos caracterizam o sofrimento emocional decorrente da relação conflituosa com a comida. O que está por traz de tudo isso?
Nossa relação com a alimentação é extremamente complexa e não e reduz a número de calorias a serem ingeridas. Quando falamos de comida estamos falando de afeto.
Comemos demasiadamente quando estamos ansiosos, estressados, cansados, alegres, tristes. Nossos sentimentos e emoções nos levam a escolhas automáticas por determinados alimentos.
Para que a comida deixe de ser a forma de anestesiar o sofrimento é preciso desvendar quais são suas relações afetivas com o alimento. Para alguns é o chocolate, para outros arroz doce. O que está ali é a lembrança de afeto vinculado à comida, que refletem momentos de infância em que o alimento vem como fonte de acolhimento e aconchego.
É possível cultivar um caminho harmonioso com a comida, diminuindo o sofrimento emocional em relação ao corpo, a autoestima e ao descontrole alimentar.
O acolhimento e a autocompaixão são aspectos fundamentais para uma mudança definitiva.
Porque não é o que você come, mas como, quando, porque e para que está comendo.
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