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Taís Grespan

Transtornos Alimentares: uma doença grave que precisa ser tratada.


Considerados como doenças mentais graves, os transtornos alimentares se caracterizam por padrões de comportamentos alimentares inadequados que interferem no consumo e na absorção de alimentos.

Os estudos apontam que as alterações do comportamento alimentar geralmente tem suas primeiras manifestações na infância e adolescência. Muitas vezes não é reconhecido e valorizado como um comportamento que precisa ser tratado.

Os transtornos alimentares são divididos em dois grupos: os que ocorrem na primeira infância em que a alteração do comportamento alimentar não está relacionado a preocupação com a imagem corporal e o outro propriamente dito, que geralmente aparece na adolescência tem como características uma intensa preocupação com o peso e o medo excessivo de engordar... uma percepção distorcida da forma corporal, e a auto-avaliação baseada no peso e na forma física.

Trata-se de uma doença multifatorial em que os componentes biológicos, genéticos, psicológicos, socioculturais e familiares atuam compondo um quadro complexo e de alto grau de risco à saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, os transtornos alimentares afetam cerca de 4,7% da população em geral, mas podem chegar a 10% entre a população mais jovem. Os adolescentes, principalmente as mulheres, tem maior propensão para o desenvolvimento da doença, uma vez que apresentam baixo autoestima e insatisfação com o corpo. Os principais tipos são:

• Anorexia nervosa

• Bulimia nervosa

• Compulsão alimentar

É muito comum que uma pessoa que sofra de um transtorno alimentar comece a ter comportamentos sociais diferentes dos demais, como evitar comer em público ou em grupo, se ausentar das refeições ou contar as calorias dos alimentos de maneira obsessiva. Apresentam comportamento rígido quanto à alimentação, a magreza excessiva . A prevenção dos transtornos alimentares se faz estimulando uma alimentação saudável e adequada – livre da cultura da dieta e da culpa, um estilo de vida ativo sem foco exclusivo no peso corporal, e o incentivo a construção de uma imagem corporal positiva.


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