Essa similaridade entre a Branca de Neve (Grimm, 1812) os dias atuais, revela o desejo insaciável pela beleza e juventude. Hoje, a mídia na função do espelho, desperta a condição daquilo que é desejável.
A necessidade de corresponder ao corpo padrão tem conduzido as mulheres (independente da idade) a uma necessidade insaciável e a caminhos arriscados em busca do corpo perfeito.
A ditadura da beleza, da juventude e da magreza é reproduzida todos os dias de maneira velada em anúncios e propagandas. Muitas vezes, atrelam o “cuidado” com o corpo como algo bom, saudável. É preciso um olhar mais atento para diferenciar o autocuidado do culto à beleza.
O corpo ideal, perfeito, é apresentado como sinônimo de felicidade, sucesso e aceitação social. Vale tudo para se “apresentar” cada vez mais perfeita.
Na mídia é possível encontrar diversas dicas e opções milagrosas para obter sucesso com seus corpos.
A necessidade de estar magra, o peso, o número da calça são fontes de sofrimento emocional. Quando isso não é atingido, independente de ser real ou possível, muitas mulheres assumem comportamentos de risco em busca desse corpo magro.
As dietas restritivas, os chás milagrosos, as cirurgias plásticas, os tratamentos estéticos sem fim. Tudo isso pode afetar diretamente a saúde física e mental.
É preciso se perguntar: Do que eu estou precisando? O que eu estou procurando junto a minha necessidade de emagrecer ou alterar o formato do meu corpo?
Fica aqui o convite: Que tal olhar seu corpo com mais amorosidade, lembrando que ele é único e fruto de toda a sua história. Você é amada pelo que você é!
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