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Taís Grespan

O "peso" da comparação


Porque eu preciso me comparar?


Quais os riscos da comparação de pessoas, de corpos?


O quanto fotos de antes e depois, que mesmo que sejam postadas com o objetivo de motivar outras pessoas, também pode ser fonte de angústia e sofrimento.

Em cada quilo perdido vem vinculada a ideia de sorriso, de felicidade. E a perda de 20, 30, 40 quilos aparece como um passe de mágica.


Todo o percurso, o processo, os altos e baixos desse processo não são ditos, expressados. Qual é a mensagem que fica?

Também temos as fotos de corpos moldados por atividade física, com a exibição de uma musculatura mais definida, trabalhada;

As fotos de rostos, principalmente de mulheres, com aparência natural ou harmonizada por tratamentos estéticos;

O padrão de beleza magro e jovem traz o limite entre autocuidado/autoestima e preocupação excessiva com a aparência.

Temos um mercado de consumo que alimenta, que estimula essa voracidade da insatisfação com o que eu tenho: o meu corpo, o meu carro, a minha vida. Porque sempre a grama do vizinho é mais verde do que a nossa.

O que está por traz de tudo isso? Temos o sofrimento para se encaixar no padrão. Toda a individualidade é negligenciada. Esquecemos a história de cada um.

Fica aqui o meu convite: que tal se olhar... não só no espelho, mas olhar para dentro, para os sentimentos, emoções... lembrar sua história de vida! Lembre-se:cada pessoa é única e cada corpo traz sua história.

Texto: Taís Grespan Souza, psicóloga, CRP 06/59571.

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